quarta-feira, 11 de agosto de 2010

A insustentável convivência...

Eu sei que eu deveria ter mais tolerância com as pessoas, mas num determinado momento da nossa vida a gente entende que precisa ser de um grupinho, e eu escolhi não ser do grupinho dos medíocres, então... a intolerância passa a ser natural.

Não que eu me ache o supra sumo, a ultima bolacha do pacote, mas pelo menos eu faço cotidianamente uma auto análise e sigo rumo a excelência, ainda que ela esteja muito longe. Pelo menos eu não fico contemplando o horizonte enquanto o circo tá pegando fogo.

Sim, eu ESCOLHI, participar ativamente da minha vida e ser um ser humano VERDADEIRO.

Toda vez que me pego num momento como o de agora, altamente explosivo, eu percebo que é a mudança gritando dentro de mim. Preciso mudar a minha vida, pra não emburrecer, pra não virar uma seguidora do vazio, para não me sujeitar a rir da superficialidade alheia. EU PRECISO DE MAIS.

Eu preciso aprender, eu preciso fazer, eu preciso produzir, eu preciso sentir, eu preciso acreditar, eu preciso desesperadoramente entender e participar de coisas que façam sentido e diferença.

Não posso me permitir empurrar com a barriga, rir de piadas sem graça pra agradar o chefe, aceitar migalhas em lugar de louros, me tornar um escravo de uma sociedade imbecil que acredita fielmente que você vale o quanto de "falsos e importantes amigos" você é capaz de angariar a custa de tapinhas no ombro, doses de whisky e promessas, e conxavos e ajustes.

  • Não sou do tipo que faz o que o grupo manda.
  • Não sou do tipo que não se posiciona.
  • Não sou do tipo que se cala.

Por isso sou do tipo que se FERRA!!! OBVIAMENTE!

Eu já disse isso outras vezes em outros blogs. Seria fácil pra mim ser a menininha dos sorrisinhos soltos, tao soltos quanto a barra da saia.

Nasci mulher, bonita, inteligente, perspicaz... olha só como tenho talento a esperteza? mas sabe o que acontece? nasci numa familia cheia de valores morais.

Pode ser que eles nem valham tanta coisa, mas meu pai me ensinou que tudo o que eu tenho é a minha história, e eu sigo meu caminho com retidão por que assim prefiro, assim me convém, assim eu descanso a cabeça no travesseiro e sigo adiante, por que ninguém me freia, ninguém me pára, ninguém aponta o dedo pro meu rosto e diz que sou da outra laia.

Eu não sou mulher de laia, nem de curriola de amigos, nem de nada... sou mulher de mim mesma, dona da minha vida, faço meus passos, construo minha história, choro minhas perdas, e se não comemoro muito as minhas vitórias é por que sei o quanto tudo é efêmero. TUDO PASSA!

Hoje senti o chamado, hora de mudar.

Vou projetar o corpo pra fora e ampliar o horizonte.

É hora de planejar novos vôos, por que minha vida está nas minhas mãos.

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